Nesta sexta-feira a Seleção Brasileira enfrenta a temida seleção Holandesa, às 11 horas, no Nelson Mandela Bay Stadium em Porto Elizabeth, pelas quartas-de-final da Copa do Mundo de 2010 da África do Sul.
A Seleção Canarinho entra em campo desfalcada de Elano, com dores no tornozelo. Será este o único desfalque da seleção? Existe a possibilidade de Felipe Melo ficar de fora. Os que pedem a sua saída justificam que a Seleção ganha qualidade e velocidade na saída de bola, bem como fica mais leve. Esquecem-se, pórem, que a Holanda é uma seleção altamente técnica. Jogar de forma única e exclusivamente ofensiva é abdicar da solidez defensiva e abrir espaços para as inflitrações de Sneijder e as jogadas individuais de Robben, que provavelmente jogará em cima do fraco Michel Bastos. Caberá, então, a Felipe Melo, volante quebrador de jogo, a incumbência de parar estes jogadores junto com Gilberto Silva. Ramires hoje é um terceiro homem do meio-campo, e não um volante. É o típico box-to-box inglês. Com Ramires no lugar de Felipe Melo, a Seleção muda a forma de jogar. Forma essa que ergueu duas taças nos últimos quatro anos e garantiu a classificação antecipada para a fase de grupos da Copa do Mundo de 2010.
Na direita, quem deve permanecer por ali é Daniel Alves. O jogador do Barcelona, da Espanha, entrou muito bem na meia-direita e virou um candidato a posição. Entretanto, no último jogo quando começou por ali demostrou algumas dificuldades, principalmente em fechar o meio campo e criar combinações de jogadas com Maicon - que estava altamente entrosado com o Elano. Dunga precisará conversar com Daniel Alves e Maicon a fim de incentivar e conciliar as funções de ambos em campo. Por falar em Maicon, este sofreu na partida contra o Chile. Beausejour e Mark Gonzales constantemente cairam por ali, além de contar com os avanços do Vidal.
A Holanda costuma jogar no 4-5-1. Uma linha bem definida de 4 jogadores na defesa, protegida por dois volantes - inclusive o experiente Van Bommel. A ligação é feita por Sneijder, perigosissímo meia-atacante que, inclusive, foi campeão da Liga dos Campeões deste ano junto com Lúcio, Maicon e Júlio César. No ataque, a Laranja conta com Dirk Kuyt - que hora joga como ponta e hora joga como centroavante, o rápido e habilidoso Robben - que prefere jogar como ponta-direita e fazer diagonais rumo a grande área e o igualmente habilidoso Van Persie - que na última partida jogou como referência na área, mas costuma jogar aberto na esquerda e pode, em alguns momentos, trocar de posição com Kuyt.
Entretanto, bem como a seleção dos hermanos, a seleção Holandesa não conta com grandes defensores. Os lateiras e zagueiros não são do mesmo nível dos atacantes, e acabam se destacando mais pela técnica do que pelo poder defensivo. Ou seja, o Brasil precisará de equilibrio e concentração defensiva para impedir o poderoso ataque Holandês de marcar gols e contar com a velocidade dos contra-ataques, responsáveis por pelo menos 5 gols nesta copa, e criatividade dos nossos jogadores de ataque para produzir jogadas de perigo para a fraca defesa holandesa, onde o destaque é o goleiro Stekelenburg, do Ajax.
Portanto, contando com uma boa participação de Daniel Alves e Maicon, uma já esperada solidez defensiva de Júlia César, Juan e Lúcio, uma boa cobertura de Felipe Melo a Gilberto Silva e a Michel Bastos - que precisa conter os avanços e ficar de olho em Robben, combinadas com a força ofensiva de Kaká, que sempre que participou de forma ativa na Seleção as jogadas resultaram em gols ou grande perigo de gols, a vitória da Seleção Brasileira estará bem encaminhada e restará a todos nós desfrutarmos um bom suco de laranja, a julgar pelo vinho chileno da última segunda.
A Seleção Canarinho entra em campo desfalcada de Elano, com dores no tornozelo. Será este o único desfalque da seleção? Existe a possibilidade de Felipe Melo ficar de fora. Os que pedem a sua saída justificam que a Seleção ganha qualidade e velocidade na saída de bola, bem como fica mais leve. Esquecem-se, pórem, que a Holanda é uma seleção altamente técnica. Jogar de forma única e exclusivamente ofensiva é abdicar da solidez defensiva e abrir espaços para as inflitrações de Sneijder e as jogadas individuais de Robben, que provavelmente jogará em cima do fraco Michel Bastos. Caberá, então, a Felipe Melo, volante quebrador de jogo, a incumbência de parar estes jogadores junto com Gilberto Silva. Ramires hoje é um terceiro homem do meio-campo, e não um volante. É o típico box-to-box inglês. Com Ramires no lugar de Felipe Melo, a Seleção muda a forma de jogar. Forma essa que ergueu duas taças nos últimos quatro anos e garantiu a classificação antecipada para a fase de grupos da Copa do Mundo de 2010.
Na direita, quem deve permanecer por ali é Daniel Alves. O jogador do Barcelona, da Espanha, entrou muito bem na meia-direita e virou um candidato a posição. Entretanto, no último jogo quando começou por ali demostrou algumas dificuldades, principalmente em fechar o meio campo e criar combinações de jogadas com Maicon - que estava altamente entrosado com o Elano. Dunga precisará conversar com Daniel Alves e Maicon a fim de incentivar e conciliar as funções de ambos em campo. Por falar em Maicon, este sofreu na partida contra o Chile. Beausejour e Mark Gonzales constantemente cairam por ali, além de contar com os avanços do Vidal.
A Holanda costuma jogar no 4-5-1. Uma linha bem definida de 4 jogadores na defesa, protegida por dois volantes - inclusive o experiente Van Bommel. A ligação é feita por Sneijder, perigosissímo meia-atacante que, inclusive, foi campeão da Liga dos Campeões deste ano junto com Lúcio, Maicon e Júlio César. No ataque, a Laranja conta com Dirk Kuyt - que hora joga como ponta e hora joga como centroavante, o rápido e habilidoso Robben - que prefere jogar como ponta-direita e fazer diagonais rumo a grande área e o igualmente habilidoso Van Persie - que na última partida jogou como referência na área, mas costuma jogar aberto na esquerda e pode, em alguns momentos, trocar de posição com Kuyt.
Entretanto, bem como a seleção dos hermanos, a seleção Holandesa não conta com grandes defensores. Os lateiras e zagueiros não são do mesmo nível dos atacantes, e acabam se destacando mais pela técnica do que pelo poder defensivo. Ou seja, o Brasil precisará de equilibrio e concentração defensiva para impedir o poderoso ataque Holandês de marcar gols e contar com a velocidade dos contra-ataques, responsáveis por pelo menos 5 gols nesta copa, e criatividade dos nossos jogadores de ataque para produzir jogadas de perigo para a fraca defesa holandesa, onde o destaque é o goleiro Stekelenburg, do Ajax.
Portanto, contando com uma boa participação de Daniel Alves e Maicon, uma já esperada solidez defensiva de Júlia César, Juan e Lúcio, uma boa cobertura de Felipe Melo a Gilberto Silva e a Michel Bastos - que precisa conter os avanços e ficar de olho em Robben, combinadas com a força ofensiva de Kaká, que sempre que participou de forma ativa na Seleção as jogadas resultaram em gols ou grande perigo de gols, a vitória da Seleção Brasileira estará bem encaminhada e restará a todos nós desfrutarmos um bom suco de laranja, a julgar pelo vinho chileno da última segunda.
1 comentários:
Otimo texto velho! parabens
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